terça-feira, 24 de julho de 2018

Trigésima quinta aula!

Dando continuidade ao estudo das últimas aulas, passou-se a leitura do subcapítulo "Contribuição do Ouro do Brasil ao Progresso da Inglaterra". Da leitura, emergiram os seguintes apontamentos:

- o Tratado de Methuen (1703), através do qual a Inglaterra importaria os vinhos portugueses; enquanto Portugal e suas colônias, estariam abertos às manufaturas inglesas
- o consequente selamento do futuro de subdesenvolvimento da manufatura brasileira graças ao tratado acima referido
- a proibição do funcionamento das refinarias (açúcar) brasileiras
- a proibição de novas vias de comunicação com a região mineira
- o incêndio aos teares brasileiro
- o contrabando de ouro por parte da Inglaterra e Holanda
- igualmente como vista em aulas anteriores, nas quais estudamos que a prata de Potosí passava direto pela Espanha ("A Espanha tinha a vaca, mas outros tomavam o leite"), o ouro brasileiro passava direto por Portugal; ia direto para a Inglaterra: "A metrópole se converteu numa simples intermediária" (p. 40)
- foi neste período que, segundo Galeano e Celso Furtado, a Inglaterra lançou as bases para ser uma das grandes nações manufatureiras e industriais dos próximos séculos
- paralelamente a isso: "Nada ficou, no solo brasileiro, do impulso dinâmico do ouro, salvo os templos e as obras de arte." (p. 41)
- foi justamente neste período, o de maior riqueza produzida (para fora) pelo ouro que a renda per capta brasileira foi a mais baixa: houve queda vertiginosa; ruína e decadência.
- Mesmo assim, segundo Galeano, há um brasileiro, Antônio Augusto de Lima Júnior, que, em seu livro "Vila Rica de Ouro Preto: síntese historica e descritiva (1957)", pensa que isso foi positivo
- Minas Gerais, assim como o nordeste, é dos coronéis, e, consequentemente, dos latifúndios
- O "coração de ouro", de Minas Gerais, num "peito de aço" (segundo Claude-Henri Gorceix que, na época, foi a ponta de lança na cooperação francesa à ciência brasileira): estudo de caso do aço mineiro
- neste contexto, segundo Galeano, conforme cinco itens acima, o que sobrou de riqueza no território brasileiro, foi mesmo relativo à arte: Antônio Francisco Lisboa (1730 (?) 1738 - 1814), o Aleijadinho

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