quinta-feira, 28 de junho de 2018

Vigésima oitava aula!

Integração do estudo do subcapítulo "Ruínas de Potosí - o Ciclo da Prata", de "GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007".

Em seguida, deu-se início à leitura do subcapítulo "O Derramamento de Sangue e Lágrimas: entretanto, o Papa decidira que os índios tinham alma".

Da leitura da obra, através da dinâmica das rodas de leitura, emergiram, os seguintes pontos:

- o relato de que as mães dos indígenas matavam seus filhos para que eles escapassem aos tormentos das minas
- no sistema mercantilista capitalista que se intensificava, a transformação do índio, escravo, em proletariado externo - no caso dos negros subtraídos da África, identicamente, a mesma coisa, com o perdão da redundância: proletários externos
- a escravidão greco-romana ressuscitada no "Novo Mundo"
- o genocídio nativa:

"[...] as mais bem fundadas e recentes investigações atribuem ao México pré-colombiano uma população que oscila entre os 30 e 37,5 milhões de habitantes. Calcula-se uma quantidade idêntica de índios na região andina, a América Central contava com 10 ou 13 milhões de habitantes. Os índios das Américas somavam entre 70 e 90 milhões de pessoas, quando os conquistadores estrangeiros apareceram no horizonte; um século e meio depois tinham-se reduzido, no total, a apenas 3,5 milhões.". (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 28 (informação que, no livro citado, é complementada por uma nota de rodapé que remete às obras de: Darcy Ribeiro, Henry Farmer Dobyns e Paul Thompson))

- as condições de trabalho nas minas: o caso de intoxicação por mercúrio
- as Leis da época, que decretavam a igualdade de direitos entre índios e espanhóis, como "letra morta"
- Juan Ginés de Sepúlveda, que legitimava o tratamento dados aos índios visto serem eles, segundo ele, inferiores
- o conde de Buffon (Georges-Louis Leclerc) e sua tese de que não se verificava, nos índios, "nenhuma atividade da alma"
- o depoimento e as ideias de tantos outros "pensadores", que defenderam ou se recusaram a reconhecerem os índios como seres humanos:

"O abade De Paw inventava uma América onde os índios degenerados eram como cachorros que não sabiam latir, vacas incomestíveis e camelos impotentes. A América de Voltaire, habitada por índios preguiçosos e estúpidos, tinha porcos com umbigos nas costas e leões carecas e covardes. Bacon, De Maistre, Montesquieu, Hume e Bodin negaram-se a reconhecer como semelhantes os “homens degradados” no Novo Mundo. Hegel falou da impotência física e espiritual da América e disse que os índios tinham perecido ao sopro da Europa" (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 30)




terça-feira, 26 de junho de 2018

Vigésima sétima aula!

Continuação do estudo do subcapítulo "Ruínas de Potosí - o Ciclo da Prata", de "GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007".

Nesta aula, emergiram da leitura, os seguintes elementos:

- a Bolívia nunca veio a se beneficiar daquele "ciclo" de riquezas econômicas: "a cidade que mais deu ao mundo e que menos tem" (segundo Galeano, o depoimento de uma velha senhora potosina)
- os ourives, cinzeladores e entalhadores e as igrejas bolivianas
- a ruína de Potosí com a queda do "ciclo da prata", graças ao exaurimento de suas minas; o declínio populacional
- Potosí e Sucre no contexto de capitais culturais dos Vice-Reinados

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Vigésima sexta aula!

Dando continuidade ao nosso estudo, através da dinâmica da roda de leitura adentramos na leitura do subcapítulo "Ruínas de Potosí - o Ciclo da Prata".

O professor deu destaque ao parágrafo inicial, que, como se pode ver, dá a explicação para a atual situação da Bolívia, apesar da recente ascensão, a saber:

"Analisando a natureza das relações “metrópole-satélite”, ao longo da história da América Latina, como uma cadeia de subordinações sucessivas, André Gunder Frank destacou, em seus trabalhos, que as regiões mais marcadas pelo subdesenvolvimento e pela pobreza são aquelas que no passado tiveram laços mais estreitos com a metrópole e desfrutaram de períodos de auge. São as regiões que foram as maiores produtoras de bens exportados para a Europa ou, posteriormente, para os Estados Unidos, e as fontes mais caudalosas de capital; regiões abandonadas pela metrópole, quando por uma razão qualquer os negócios decaíram" (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 24.)

Com base nisso, o professor explicou o ciclo da prata de Potosí.



terça-feira, 19 de junho de 2018

Vigésima quinta aula!

Dando sequencia ao estudos da aula passada, foram estudados os seguintes pontos, que emergem da leitura da obra estudada:

- A necessidade da Europa por ouro e prata
- os burgueses e a possessão que faziam das cidades
- o surgimento dos bancos
- a conversão da posição da América (Latina) na divisão internacional do trabalho em uma vocação e em um destino
"[...] a existência dos centros ricos do capitalismo pode explicar-se sem a existência das periferias pobres e submetidas: uns e outras integram o mesmo sistema." (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 23.)

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Vigésima quarta aula!

Retomada da aula anterior, com a integração relativa a ela. Em seguida, foi dada sequência aos estudos de nossa leitura do momento ("GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007."), dando ênfase ao avanço do mercantilismo capitalista, surgia com a descoberta das "Colônias Americanas".

terça-feira, 12 de junho de 2018

Vigésima terceira aula!

Em virtude da forte chuva que se abateu sobre a capital do Estado, bem como, nas cidades do interior, muitos alunos faltaram, bem como, professores se atrasaram.

Deste modo, os estudantes de C21 e de C31 ficaram, ambos, com o professor de geografia.

Assim, o professor aproveitou para associar os conteúdos que estão sendo vistos. Fez isso à partir do seguinte instigamento:

"Por que Jean-Claude Juncker, em seu 'Livro Branco Sobre o Futuro da Europa', à página 8, afirma que a Europa é 'o principal doador de ajuda humanitária e ao desenvolvimento.'?"

Com base nisto, foram relacionados os seguintes elementos:

- a acumulação primitiva, acumulação primitiva, acumulação original 
- os proletariados externos (os índios e os negros)
- o tamanho da riqueza da Europa: o excerto colocado no quadro de giz na última aula, do qual foi destacado, o seguinte: "a maior concentração de riqueza que jamais possuiu qualquer civilização na história mundial."

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Vigésima segunda aula!

Com o objetivo de retomar as noções vistas nas duas ultimas aulas (vigésima aula e vigésima primeira aula), o professor instigou os estudantes a responderem a seguinte questão: "o que Eduardo Galeano quis dizer ao intitular o subcapítulo que estamos estudando de "A Distribuição de Funções entre o Cavalo e o Cavaleiro'?".

Com base no que os estudantes responderam, foi pontuado no quadro de giz os seguintes elementos:

- os "cavaleiros" eram as metrópoles
- os "cavalos" eram as colônias
- saqueio das riquezas
- a acumulação primitiva (de novo)
- uma Espanha e um Portugal decadentes ("tinham a vaca, mas outros tomavam o leite", conforme aula do dia 22 de maio)
- estabelecimento de uma dinâmica dentro da Capitalismo (que estava a surgir) que colocava a América Latina como subordinada à Europa.

Em seguida, foi concluída a leitura do subcapítulo "A Distribuição de Funções entre o Cavalo e o Cavaleiro", bem como, iniciada a do subcapítulo "O derramamento de sangue e lágrimas: entretanto, o papa decidira que os índios tinham alma".

Com relação a esta parte do livro, o professor colocou o seguinte e importante excerto no quadro de giz:

"A economia colonial latino-americana dispôs da maior concentração de força de trabalho até então conhecida, para possibilitar a maior concentração de riqueza que jamais possuiu qualquer civilização na história mundial."

Bem como, a respeito do qual, fez os comentários pertinentes.

terça-feira, 5 de junho de 2018

"Olimpíadas de Matemática" (seria (de novo) a "Vigésima segunda aula!")...

Aula na qual as provas das "Olimpíadas de Matemática" foram executadas na escola. Assim, os alunos passaram os dois períodos de Geografia respondendo as mencionadas avaliações.  

21ª AULA: AVALIAÇÃO SEM CONSULTA!

Nesta aula procedeu-se à avaliação sem consulta, que se deu sob a forma de uma redação . A instrução, colocado no quadro pelo professor, foi...