terça-feira, 3 de julho de 2018

Vigésima nona aula!

Continuação do estudo do do subcapítulo "O Derramamento de Sangue e Lágrimas: entretanto, o Papa decidira que os índios tinham alma", o que foi feito através da roda de leitura.

Nesta aula, emergiram os seguintes apontamentos:

- Bartolomeu de las Casas e seus discursos inflamados que defendiam os índios, bem como, denunciavam os maus tratos por eles sofrido: como pode um cristão fazer isso com um ser humano?! É por isso que os índios preferiam mesmo ir para o inferno, que é para não se encontrarem com os "cristãos"...

O professor integrou o estudo do supramencionado subcapítulo chamando à reflexão sobre o quanto este tipo de ignorância (o racismo é fruto de somente uma coisa, da ignorância) nos dias atuais.

Feito isso, deu-se sequencia ao estudo com a leitura do subcapítulo seguinte, a saber: "A Nostalgia Combatente de Túpac Amaru", leitura da qual, emergiram os seguintes apontamentos:

- e extensão territorial teocrática do Império Inca

A expansão por Pachacuti.
Fonte: IMPÉRIO INCA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2018. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Imp%C3%A9rio_Inca&oldid=53185366>. Acesso em: 03 jul. 2018.

"[...] o império teocrático dos incas estava em seu apogeu, estendendo seu poder sobre o que hoje chamamos de Peru, Bolívia e Equador, abarcando parte da Colômbia e do Chile e chegando até o norte argentino e à selva brasileira; a confederação dos astecas tinha conquistado um alto nível de eficácia no vale do México; em Yucatán e na América Central a esplêndida civilização dos maias persistia em todos os povos herdeiros, organizados para o trabalho e a guerra." (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 31)

- o Império Maia
- a extensão territorial dos maias:

Extensão geográfica da civilização maia
Fonte: CIVILIZAÇÃO MAIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2018. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Civiliza%C3%A7%C3%A3o_maia&oldid=52345574>. Acesso em: 13 jun. 2018.

- o avanço técnico-científico dos ameríndios:

"Estas sociedades deixaram numerosos testemunhos de sua grandeza, apesar de todo o enorme tempo da devastação: monumentos religiosos levantados com maior sabedoria do que as pirâmides egípcias, eficazes criações técnicas para a luta contra a natureza, objetos de arte que denunciam um talento invicto. No museu de Lima podem ver-se centenas de crânios que foram objeto de puncturas e curas com placas de ouro e prata por parte dos cirurgiões incas. Os maias foram grandes astrônomos, tinham medido o tempo e o espaço com precisão assombrosa e descoberto o valor da cifra zero antes de qualquer outro povo na História. Os aquedutos e as ilhas artificiais criadas pelos astecas deslumbraram Fernão Cortez, embora não fossem de ouro."  (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 31)

- os índios feitos escravos e enviados aos socavões, minas
- a frenética substituição da agricultura de subsistência local pela mineira
- a consequente extinção de enormes quantidades e qualidades de culturas:

"Os espanhóis destruíram ou deixaram extinguir enormes cultivos de milho, mandioca, feijão, amendoim, batata doce; o deserto devorou rapidamente grandes extensões de terra que tinham sido trabalhadas pela rede incaica de irrigação. Quatro séculos e meio depois da conquista, só restam pedras e capim bravo em lugar da maioria dos caminhos que unia o império." (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 31-32)

- Segundo Galeano, o sociólogo estadunidense, John Collier, em seu livro "The Indians of America, Nova Iorque, 1947", afirma que um membro do Serviço Norte-Americano de Conservação de Solos calculava, "em 1936, que se neste ano se construíssem, com métodos modernos, os terraços incas, custariam uns 30 mil dólares por acre". No entanto, para Galeano:

"Tanto os terraços como os aquedutos de irrigação foram possíveis, naquele império que não conhecia a roda, o cavalo nem o ferro, graças à prodigiosa organização e à perfeição técnica conseguida através de sábia divisão de trabalho, mas também graças à força religiosa que regia a relação do homem com a terra - que era sagrada e estava, portanto, sempre arada."  (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 32)  

Indians of the Americas
Capa do livro "The Indians of America, Nova Iorque, 1947", de John Collier
Fonte: Disponível em: <https://www.goodreads.com/book/show/28583675-indians-of-the-americas>. Acesso em: 03 jul., 2018. 

Obs.: a sinopse do livro acima, é:

"A longa história dos índios do Hemisfério Ocidental é trágica e inspiradora; trágica porque é um registro vergonhoso de conquista e espoliação por parte de homens brancos; inspiradora, porque dela surge a paixão e a reverência pela personalidade humana, pela teia de vida e para a Terra, que tem sido a sagrada confiança do índio desde antes da Idade da Pedra." (Fonte: Disponível em: <https://www.goodreads.com/book/show/28583675-indians-of-the-americas>. Acesso em: 03 jul. 2018).




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