Aula expositiva dialogada sobre a relação entre Quarta Revolução Industrial, Setores Econômicos de um país, e (conclusão), sobre as Disparidades Socioeconômicas.
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Aspecto do quadro da aula.
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O professor refletiu sobre os seguinte elementos:
- Setor Primário: a agricultura e a extração
- Setor Secundário: as fábricas e indústrias
- Setor Terciário: os serviços (o "comércio")
- Setor Quaternário: as tecnologias de ponta
Obs.: neste ponto, o professor fez um questionamento buscando instigar os alunos, qual seja:
- Qual dos setores estudados está está mais próximo de vocês e qual deles é o que melhor paga?
Em seguida, seguiram-se as explicações referentes ao seguintes elementos:
- o saber pensar e o "apertar botões" (tecnologia, uma ferramenta ou um fim em si mesma?)
- a curiosidade como a base primeira futuro do "mundo do trabalho"
Assim, com isso, o professor concluiu o conjunto de aulas que versaram sobre as "Disparidades Socioeconômicas" entre as nações.
Em seguida, novo assunto foi introduzido, a saber: "As Organizações Internacionais".
Com base na observação e leitura, novamente, do quadro da página 47, de "VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018" vislumbrou-se que o mundo, no século XVIII, não era tão desigual, mas que, o mesmo não se pode dizer em termos de século XXI.
Logo, reconhece-se, os porquês da criação das Organizações Internacionais e seus quase sempre comuns objetivos de diminuir as desigualdades planetárias.
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VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 47. |
Feito isso, o professor passou a explicar sobre a ONU.
Para recompor o que foi estudado nesta aula, o professor recomenda que o aluno leia o material disponibilizado, abaixo, retirado de "VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 57":
A Quarta Revolução Industrial chegou, e você não passara imune a ela
[...] Durante o Fórum Mundial de Davos, seu chairman [presidente ou chefe administrativo] Klaus Schwab disse que uma mudança estrutural está em andamento na economia mundial, no que seria o inicio da Quarta Revolução Industrial. Segundo ele, esta revolução aprofundaria elementos da Terceira Revolução, a da computação, e faria uma “fusão de tecnologias, borrando as linhas divisórias entre as esferas físicas, digitais e biológicas”. [...]
O mercado de trabalho sera afetado dramaticamente, inclusive com trabalhos intelectuais mais repetitivos substituídos pela robotização. As mudanças são reais. Já estão ai. [...] Os softwares inteligentes estão chegando ao setor de serviços. Hoje são capazes de dirigir veículos, atender clientes em serviços de telemarketing, preencher formulários de Imposto de Renda, etc. [...]
A tecnologia, ao longo do tempo, vai reduzir a demanda pelos postos de trabalho que demandam menos habilidades [...]. Foi assim nas linhas de produção robotizadas, nas funções de datilografia [...] e hoje, na redução significativa das vagas de secretariado. Mas nao é sé. Na Suíca, drones estão sendo testados para entregar documentos em vilarejos distantes, substituindo os carteiros humanos nestas atividades. [...]
Como o custo da computação cai consistentemente ano a ano, torna-se atrativa economicamente a substituição de pessoas por máquinas. O processo é acelerado pela reindustrialização nos países ricos, como os EUA, que, após perderem suas fabricas para países de mão de obra barata como a China, começam a trazê-las de volta, mas de forma totalmente automatizada. Os empregos da industria americana [...| não estão voltando com elas. Quem esta ocupando as funções são os robôs. Este processo também esta ocorrendo na China e já existem diversas fabricas totalmente
automatizadas e cada uma delas emprega pelo menos dez vezes menos pessoas que as fabricas tradicionais.
A Quarta Revolução Industrial afetará de forma dramática o mercado de trabalho. Os primeiros estudos [...] mostram que a classe média sera a principal prejudicada, pois ocupam trabalhos em escritórios e são autores de trabalhos intelectuais, como advogados e desenvolvedores de software, que tenderão a desaparecer ou demandarão muito menos vagas que hoje. Claro, novos empregos serão criados, mas exigirão conhecimentos muito especializados e altos níveis de educação. [...]
Aquino Brasil este fenômeno acontecerá mais lentamente [será?], primeiro porque o nível de automatização de nossa industria é baixo (temos 10 mil robôs enquanto a Coreia do Sul compra 30 mil novos robôs por ano ea China 20 mil) e temos abundância de mão de obra não qualificada, que ao lado de um empresariado conservador, que não investe intensamente em inovação tecnológica, vai segurar o “tranco” por algum tempo.
Mas é inevitável que a Quarta Revolução Industrial chegue aqui também. Vai demandar um novo currículo educacional, que abandone a memorização de fatos e formulas para focar mai sem criatividade e comunicação, coisas que as universidades brasileiras, em sua grande maioria, não estimulam. [...]
Fonte: TAURION, Cezar. Computerworld, 26 jan. 2016. Disponivel em: <https://itforum.com.br/noticias/quarta-revolucao-industrial-chegou-e-voce-nao-passara-imune-ela/>. Acesso em: 06 jul. 2023.
Para seguir na recomposição do que foi estudado na presente aula, recomenda-se, ainda, a leitura a seguir, retirada de "VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 7º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 65-67":
O fortalecimento das organizações internacionais
Com o final da Guerra Fria e a globalização, estudiosos e governos passaram a perceber a existência de problemas comuns no mundo inteiro, como a poluição do ar
ou das águas, a perda de biodiversidade, as mudanças climáticas e os perigos dos armamentos de destruição em massa.
Após o final da disputa entre Estados Unidos e Unido Soviética e por causa de vários problemas comuns a todos os povos, houve fortalecimento das organizações internacionais. Elas congregam — ou atuam — múltiplos países e se ocupam de temas variados: manutenção da paz, meio ambiente, saúde, trabalho, comércio e outros. A principal delas é a Organização das Nações Unidas (ONU).
Período que se iniciou apés o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e perdurou [será que acabou?] até a dissolução da União Soviética, em 1991. Durante esse período duas potências mundiais — ou superpotências, como eram chamadas — disputavam a hegemonia (supremacia, predominância) mundial: os Estados Unidos, líder do chamado mundo capitalista, e a União Soviética, líder do chamado mundo socialista ou países com economia planificada.
A ONU
A ONU foi fundada em 1945, após o final da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de manter a paz e a segurança internacionais. Também são seus objetivos promover a cooperação entre os povos e o desenvolvimento econômico e social dos
Estados mais pobres, garantir os direitos humanos e criar condições que mantenham a justiça e o direito internacional. Ela também se ocupa da proteção do meio ambiente e promove ajuda humanitária em casos de fome, desastres naturais e conflitos armados.
O financiamento da ONU é feito por contribuições voluntarias dos países-membros (os mais ricos pagam mais e os mais pobres menos - ou nada, em alguns casos) Ela foi sucessora da Liga das Nações, criada após a Primeira Guerra Mundial, em 1919, que não conseguiu atingir seu principal objetivo: assegurar a paz mundial, evitando uma nova guerra, em especial entre as grandes potências.
O principal órgão decisório da ONU é Conselho de Segurança, que é formado por quinze membros e decide os problemas de guerras e conflitos militares, ajuda vitimas de um conflito, etc. Dez desses membros são provisórios, escolhidos através de um sistema de rodizio para um mandato de dois anos, e cinco são permanentes e têm poder de veto: Estados Unidos, Rússia (antes a Unido Soviética), China (até 1971 era Taiwan ou República da China), França e Reino Unido. Esses países adquiriram status de membros permanentes por ocasião da criação da ONU, quando foram considerados os “cinco grandes” entre os vencedores da Segunda Guerra.
Na verdade, pode-se dizer que, em 1945, os únicos vencedores foram os Estados
Unidos, o Reino Unido e a Unio Soviética. A França só foi libertada do domínio alemão, bem como a China do domínio japonês. Gracas a ajuda militar principalmente dos Estados Unidos. A China entrou na ONU pelo fato de ter a maior população do mundo e ser (na época) um país capitalista, portanto aliada dos Estados Unidos.
Dessa forma, a única maneira encontrada pelos soviéticos para garantir que as decisões propostas pelos Estados Unidos fossem aprovadas por seus aliados que constituíam a maior parte do Conselho de Segurança, foi a criação do poder de veto. Embora não seja mencionado explicitamente na Carta fundadora da ONU, de 1948, as, decisões do Conselho de Segurança exigem unanimidade de aprovação, ou seja, “os votos de todos dos membros permanentes" o que significa que qualquer um deles pode impedir a adoção de qualquer resolução.
Até o final dos anos 1980, com a Guerra Fria, a ONU ficava paralisada frente as grandes questões mundias, pois tanto Estados Unidos quanto Unido Soviética apresentavam posições contrárias e detinham poder de veto. Com o fim dessa bipolaridade, problema debou de existir ou pelo menos, já não é tão intenso como anteriormente [será?] .
Com o fim da Guerra Fria, a ONU passou a ter um papel mais ativo. Ela se fortaleceu também em função da globalização, isto é, da interdependência cada vez maior de todos os povos e Estados e do reconhecimento da existência de problemas comuns da humanidade.
Nota-se a presença mais ativa da ONU nos problemas mundiais a partir de 1991: a aprovação do envio das "tropas aliadas” na Guerra do Golfo; a formação das “tropas de paz" da ONU, com soldados de vários países, para tentar manter a paz na Africa (Somália, Ruanda) e na antiga Iugoslávia (particularmente na Bósnia-Herzegovina e no Kosovo), bem como no Timor-Leste (para onde foram tropas brasileiras, além de outros países) e no Haiti (em que tropas brasileiras ficaram encarregadas de manter a paz).
O fortalecimento da ONU pode ser observado pelo aumento do seu orçamento e pela amplitude de sua atuação. O orçamento da ONU em 1989, por exemplo, foi de 870 milhões de dólares, enquanto o de 2018 foi de 5,4 bilhões de dólares. Além disso, muitos novos programas e agências da ONU foram criados no mundo pés-Guerra Fria: o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (1997), o Programa de Assentamentos Humanos (2002), o ONU Mulheres (2010), entre outros.
Neste século, vários países solicitaram mudanças na ONU, argumentando que a organização deve se adaptar as transformações ocorridas após 1945. Entre essas mudanças, pode-se citar: o número de membros se ampliou (de 51 países, em 1945,
para os atuais 193) e 0 Japão e a Alemanha, que hoje são a terceira e a quarta economias do mundo e também países sem armas atômicas, já não são mais vistos com desconfiança por outras nações.
Além disso, o poderio econômico dos membros permanentes do Conselho de Segurança hoje já não é avassalador, em comparação ao restante do mundo, como era observado em 1945. Novas potências médias ou regionais surgiram nas Ultimas décadas, com grande influência sobre seu entorno, como é o caso da Africa do Sul, do Brasil e da Índia. Essas nações pleiteiam maior protagonismo na ONU. Soma-se ainda a argumentação de alguns países muçulmanos de que não existe nenhum representante islâmico como membro permanente no Conselho de Segurança. Por fim, há críticas de que o poder de veto dos cinco membros permanentes do Conselho é prerrogativa não democrática. Afirma-se que o numero de membros permanentes deve ser ampliado para incluir as novas potências, como Japão e Alemanha, além de países em desenvolvimento, como Brasil, Índia e África do Sul.
Alemanha, Japão, Brasil e Índia formaram o G-4, grupo de quatro países que pleiteavam um lugar permanente no Conselho de Segurança. Devido a forte oposição da China, que não quer o Japão e tampouco a vizinha Índia como membros permanentes desse Conselho, o G-4 perdeu forca e o Japão saiu do grupo. E improvável que essas mudanças ocorram, principalmente porque os cinco membros permanentes não admitem perder o seu direito de veto e não querem outros paises com essa prerrogativa.
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