Feito isso, após os que "adotaram", por assim dizer, a "personalidade 1" terem lido seus textos, o professor a revelou: era Joaquim Barbosa. Isso foi feito de igual modo para as demais personalidade, 2, 3 e 4, que eram, respectivamente: Daiane dos Santos, Gisele Bündchen e Alok.
Em seguida, iniciou-se uma conversa a respeito do estudo e do conhecimento necessários à carreira de cada uma destas personalidades, bem como, a questão do ser "bem sucedido" ou não.
Depois, o professor reapresentou a ideia contida no livro "Escritos sobre educação", de Nietzsche, a saber: "as pessoas deveriam estudar para elas mesmas e não para [outrem, Mercado ou Estado]..."...
Foi interessante notar que os alunos lembravam bem das noções, tendo o professor tão somente que aprofundar um ou outro aspecto.
Encaminhando a conclusão das noções relativas à importância de estudar, o professor passou a refletir, através de uma conversa, a respeito do estudo e do conhecimento. Fez isso também com questionamentos acerca da relação entre o estudo formal, a busca pelo conhecimento e do conhecimento propriamente dito, em suas diferentes profundidades: o mundo profissional e o ser bem-sucedido e suas relatividades.
Foi grata a surpresa de constatar que as noções do "estudar para si mesmo", contida nos "Escritos sobre educação", Nietzsche (1844-1900), que foram estudadas no ano anterior, foram lembradas pelos alunos, tendo o professor abordado um ou outro aspecto da mesma.
Do mesmo modo, grata foi a surpresa de constatar que os estudantes também lembravam da resposta à pergunta "qual é a única coisa que não pode ser tirada de um homem?": o conhecimento; noção trabalhada também no ano anterior; saber que está no livro "O Conde de Monte Cristo", do autor francês, Alexandre Dumas (1802-0870).
Tendo concluído estas questões que são de extrema importância, quais sejam, as de se conscientizar cada vez mais a respeito de qual é a importância de amar o conhecimento, o professor passou ao conteúdo do ano letivo propriamente dito.
Fez isso através de aula expositiva dialogada a respeito da Geografia como conhecimento antigo e como conhecimento científico, assim:
Noções vistas:
► O conceito de Geografia:
→ Etimologia da palavra Geografia e discussão acerca da problemática em conceituar ou definir tal ciência:
→ para os gregos: geōgraphía, donde: "geō" é "Terra" e "graphía" é "descrição", sendo a Geografia, assim, a ciência que descreve a Terra.
► Geografia como conhecimento antigo (doxa):
→ Os gregos:
→ Aristóteles (384-322 a.C.), suas observações e a tese de que a Terra era um globo:
a) os eclipses (ver ilustração, abaixo (Figura 1)): a sombra da Terra na Lua é um círculo, e,
b) o afastamento de um barco do horizonte (ver ilustração, abaixo (Figura 2)): as embarcações vão desparecendo à medida que se afastam
(Figura 1: Aristóteles e a forma da Terra. Fonte: SABALA, Samuel Guterres. Disponível em: <https://slideplayer.com.br/slide/11735135/>. Acesso em: 20 mar. 2019)
(Figura 2: Navio se afastando do litoral. Fonte: Modificado de ALMEIDA, Ana Paula de Souza Silva; SOUZA, Eloísa de Souza. Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3493/objetos-que-desaparecem-no-horizonte>. Acesso em: 20 mar. 2019)
► Geografia como ciência (epistema):
(Figura 3: Milton Santos (1926-2001): Fonte: Disponível em: <https://baurutv.com/2016/11/11/milton-santos-roda-viva-de-31031997/>. Acesso em 20 mar. 2019)
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