quinta-feira, 26 de julho de 2018

Trigésima sexta aula!

Leitura e estudo do subtítulo "O Rei Açúcar e Outros Monarcas Agrícolas: as plantações, os latifúndios e o destino".

Da leitura emergiram os seguintes apontamentos, sobre os quais o professor instruiu em aula:

- o verdadeiro motor central da conquista foi a busca pelo outro e pela prata
- no entanto, Colombo, já em sua segunda viagem, trouxe já as primeiras mudas de cana-de-açúcar
- o primeiro local onde a cana-de-açúcar foi plantada foi onde hoje é a República Dominicana (Ilhas Canárias)
- durante muitos século, para a Europa, não houve produto mais importante economicamente (era o "ouro branco")
- ergueram-se plantações no nordeste brasileiro, em Barbados, Jamaica, Haiti, Guadalupe, Cuba, República Dominicana e Porto Rico
- houve um devastamento das terras em detrimento da cana-de-açúcar
- o início do latifúndio, tal como ele é hoje, e, a mecanização que multiplicava a mão de obra excedente e barata

terça-feira, 24 de julho de 2018

Trigésima quinta aula!

Dando continuidade ao estudo das últimas aulas, passou-se a leitura do subcapítulo "Contribuição do Ouro do Brasil ao Progresso da Inglaterra". Da leitura, emergiram os seguintes apontamentos:

- o Tratado de Methuen (1703), através do qual a Inglaterra importaria os vinhos portugueses; enquanto Portugal e suas colônias, estariam abertos às manufaturas inglesas
- o consequente selamento do futuro de subdesenvolvimento da manufatura brasileira graças ao tratado acima referido
- a proibição do funcionamento das refinarias (açúcar) brasileiras
- a proibição de novas vias de comunicação com a região mineira
- o incêndio aos teares brasileiro
- o contrabando de ouro por parte da Inglaterra e Holanda
- igualmente como vista em aulas anteriores, nas quais estudamos que a prata de Potosí passava direto pela Espanha ("A Espanha tinha a vaca, mas outros tomavam o leite"), o ouro brasileiro passava direto por Portugal; ia direto para a Inglaterra: "A metrópole se converteu numa simples intermediária" (p. 40)
- foi neste período que, segundo Galeano e Celso Furtado, a Inglaterra lançou as bases para ser uma das grandes nações manufatureiras e industriais dos próximos séculos
- paralelamente a isso: "Nada ficou, no solo brasileiro, do impulso dinâmico do ouro, salvo os templos e as obras de arte." (p. 41)
- foi justamente neste período, o de maior riqueza produzida (para fora) pelo ouro que a renda per capta brasileira foi a mais baixa: houve queda vertiginosa; ruína e decadência.
- Mesmo assim, segundo Galeano, há um brasileiro, Antônio Augusto de Lima Júnior, que, em seu livro "Vila Rica de Ouro Preto: síntese historica e descritiva (1957)", pensa que isso foi positivo
- Minas Gerais, assim como o nordeste, é dos coronéis, e, consequentemente, dos latifúndios
- O "coração de ouro", de Minas Gerais, num "peito de aço" (segundo Claude-Henri Gorceix que, na época, foi a ponta de lança na cooperação francesa à ciência brasileira): estudo de caso do aço mineiro
- neste contexto, segundo Galeano, conforme cinco itens acima, o que sobrou de riqueza no território brasileiro, foi mesmo relativo à arte: Antônio Francisco Lisboa (1730 (?) 1738 - 1814), o Aleijadinho

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Trigésima quarta aula!

Nesta aula adentramos na leitura do subcapítulo "Vila Rica de Ouro Preto: a Potosí de Ouro".

Da leitura emergiram, os seguintes apontamentos:

- a demora em se "descobrir" ouro no Brasil: o pau-brasil e a cana-de-açúcar
- as primeiras pepitas de ouro: entre a Serra da Mantiqueira e a cabeceira do Rio São Francisco
- a maior quantidade de ouro já descoberta na história da humanidade e a extração mais rápida - o volume total superou o total extraído pela Espanha ao longo de dois séculos
- na fala de um morador de rua a inconformação com o fato de a Vila Rica de Minas Gerais ter sido, outrora, a mais importante do Brasil, e, agora, não ter quase "valor" nenhum
- o aumento populacional decorrente da busca pelo ouro
- uma população maior do que a Espanha levou a todas as suas colônias
- Salvador (BA) (açúcar) vs. Vila Rica (MG) (ouro)
- o Rio de Janeiro, a nova capital do Brasil (1763)
- a incomparável riqueza dos mineiros do Brasil com os florescentes mercadores de Lisboa
- os "maus clérigos" no Brasil
- as igrejas em estilo barroco construídas em Minas Gerais
- a epidemia de fome em plena época da pujança econômica do ouro (1700-1713): "os milionários tiveram que comer gatos, cães, ratos, formigas, gaviões" (p. 39)
- a preferência que era dada aos escravos trazidos de Guiné e o porquê disso
- 7 anos, esta era, segundo Galeano, a média de vida útil de um escravo africano, raramente durava mais do que isso
-

terça-feira, 17 de julho de 2018

Trigésima terceira aula!

Conclusão da leitura do subcapítulo "A Semana Santa dos Índios Termina sem Ressurreição".

Nesta aula, emergiram os seguintes apontamentos:

- mesmo as tribos mais afastadas das florestas americanas, leia-se Amazônia, foram dizimadas
- o contato com o homem branco é sempre nefasto para o índio, segundo Galeano
- as "pontas de lança", segundo Galeano, que chegam na frente no processo de desmantelamento dos grupos indígenas são o "micróbios", as doenças
- as compras de terras, na floresta amazônica, por parte de empresários estadunidenses
- as dívidas contraídas pelos trabalhadores, que, quase impossíveis de serem pagas, configuram trabalho (ainda) escravo

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Trigésima segunda aula!

Dando continuidade do estudo citado na aula anterior, da leitura do subcapítulo "A Semana Santa dos Índios Termina sem Ressurreição" emergiram os seguintes apontamentos:

- o reencontro com a temática que perpassa toda a obra de Galeano, "o fato de ter nascido importante" como "maldição" dos povos ameríndios:

"Os índios padeceram e padecem - síntese do drama de toda a América Latina - a maldição de sua própria riqueza. Quando se descobriram os bancos de areia cheios de ouro do rio Bluefields, na Nicarágua, os índios carcas foram rapidamente lançados longe de suas terras nas ribeiras, e esta é também a história dos índios de todos os vales férteis e subsolos ricos do rio Bravo para o sul. As matanças dos indígenas começaram com Colombo e nunca cessaram. No Uruguai e na Patagônia argentina, os índios foram exterminados, no século passado, por tropas que os buscaram e os encurralaram nos bosques ou no deserto, com o objetivo de que não atrapalhassem o avanço organizado dos latifúndios de gado. Os índios yaquis, do estado mexicano de Sonora, foram mergulhados num banho de sangue para que suas terras, ricas em recursos minerais e férteis para a agricultura, pudessem ser vendidas sem inconvenientes a diversos capitalistas norte-americanos. Os sobreviventes eram deportados para as plantações de Yucatán. Assim, a península de Yucatán converteu-se não só em cemitério dos indígenas maias, que haviam sido seus donos, mas também em tumba dos índios yaquis, que chegavam de longe: em princípios do século, os cinqüenta reis do sisal dispunham de mais de cem mil escravos indígenas em suas plantações. Apesar de sua excepcional fortaleza física, raça de gigantes formosos, dois terços dos yaquis morreram durante o primeiro ano de trabalho escravo. Em nossos dias, a fibra de sisal só pode competir com seus substitutos sintéticos graças ao nível de vida humanamente baixo dos operários. As coisas mudaram, é certo, porém não tanto como se crê, pelo menos para os indígenas de Yucatán: 'As condições de vida destes trabalhadores assemelha-se muito com as do trabalho escravo', diz o professor Arturo Bonilia Sárichez"

Obs.: sobre o professor que Galeano cita, ver abaixo:

Fonte: Disponível em: <https://rde.iiec.unam.mx/revistas/6/articulos/3/semblanza.php>. Acesso em 12 de jul., 2018.

- O peão que tinha a "permissão" de cultivar uma pequena porção de solo que lhe era concedido, mas só nas noites de Lua Cheia, quando lhe era possível ver adequadamente o trabalho que estava sendo feito
 

terça-feira, 10 de julho de 2018

Trigésima primeira aula!

Continuação das dinâmicas das rodas de leitura, e, do estudo da obra "GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007", desta vez, com o subcapítulo "A Semana Santa dos Índios Termina sem Ressurreição".

Da leitura, emergiram os seguintes tópicos:

- os índios escravos dedicados ao serviço doméstico
- os indígenas que eram usados como "bestas de carga", em virtude da falta de cavalgadura nos Andes, e, a comparação entre aquela época e o hoje, o caso dos aimarás e quéchuas (ou quíchuas),  que ainda hoje carregam as cargas, por exemplo, para os turistas alpinistas
- a neumoconiosis, causada pelo pó de sílica (que até hoje é um problema), que, segundo Galeano, foi a primeira "doença profissional da América" (p. 34)
- as "roupas típicas" dos índios do Altiplano Andino, sobretudo a das mulheres, que, na realidade, foram impostas pelo Rei Carlos III e que, eram, na verdade, a moda de então, na Extremadura, Andaluzia e País Basco, como se pode observar, abaixo e comparar:


regional costume, Castuera, Badajoz,. EXTREMADURA.
Município de Castuera,  Extremadura, Espanha.
Fonte: Disponível em: <https://aprenderespanolenmadrid.wordpress.com/2012/07/12/traje-regional-de-extremadura-traje-tradicional-extremeno-trajes-regionales-espanoles/>. Acesso em 10 de jul., 2018.

Localização de Castuera na Estremadura
Fonte: CASTUERA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2017. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Castuera&oldid=50207005>. Acesso em: 10 jul. 2018.

Localización de Extremadura.svg
Mapa da Espanha com Extremadura em destaque.
Fonte: ESTREMADURA (ESPANHA). In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2018. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Estremadura_(Espanha)&oldid=52207887>. Acesso em: 10 jul. 2018.

Meninas andando ao lado de Casitas no vestido tradicional na feira de Sevilha, Sevilha — Fotografia de Stock
Sevilha, Espanha - 12 de abril de 2008 - as meninas andando ao lado de Casitas no vestido tradicional na província de feira de Sevilha, Sevilha, Sevilha, Andaluzia, Espanha, da Europa Ocidental — Fotografia por arenaphotouk
Fonte: Disponível em: <https://pt.depositphotos.com/123015786/stock-photo-girls-walking-alongside-casitas-in.html>. Acesso em: 10 jul. 2018.



Localização do município de Sevilha, Espanha
Fonte: SEVILHA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2018. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sevilha&oldid=52996844>. Acesso em: 10 jul. 2018.

Localización de Andalucía.svg
Mapa da Espanha com Andaluzia em destaque.
Fonte: ANDALUZIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2018. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Andaluzia&oldid=51701364>. Acesso em: 10 jul. 2018.



Foto de traje típico do País Basco, Espanha
Fonte: Disponível em: <https://www.trajetipico.com/e1190-pais-vasco/>. Acesso em 10 jul., 2018.

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Localização do País Basco, Espanha
Fonte: PAÍS BASCO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2018. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pa%C3%ADs_Basco&oldid=52093836>. Acesso em: 10 jul. 2018.

Mujer con vestimenta tradicional aymara
Mujer con vestimenta tradicional aymara FERNANDO DEL ROSAL
Fonte: ROSAL, Fernando Del. La persistencia del mundo Aymara en el altiplano boliviano. Premium en abierto. El Diario. Santa Cruz de Tenerife, 02 set. 2017, p. 2. Disponível em: <https://www.eldiario.es/canariasahora/premium_en_abierto/persistencia-mundo-Aymara-altiplano-boliviano_0_682081849.html>. Acesso em 10 jul. 2018. 

Carnaval de Oruro
Trajes típicos da região dos Andes Bolivianos
Fonte: Disponível em <https://www.viajejet.com/traje-tipico-de-la-region-andina/>. Acesso em 10 jul., 2018

Traje típico de los Andes colombianos
Trajes típicos da Região dos Andes Colombianos
Fonte: Disponível em <https://www.viajejet.com/traje-tipico-de-la-region-andina/>. Acesso em 10 jul., 2018

Latacunga - Ecuador
Trajes típicos da Região dos Andes Equatorianos
Fonte: Disponível em <https://www.viajejet.com/traje-tipico-de-la-region-andina/>. Acesso em 10 jul., 2018

- o penteado ou corte de cabelo das índias andinas, que também foi imposto pelo Vice-Rei Toledo, como se pode observar abaixo:

História das tranças nos cabelos
Fonte: Disponível em: <https://www.bolivia.com/noticias/autonoticias/DetalleNoticia21195.asp>. Acesso em 10 jul., 2018



- a coca (folha de coca) usada como "anestésico" para que os índios trabalhassem mais e "melhor", e:
- o alcoolismo entre os índios


quinta-feira, 5 de julho de 2018

Trigésima aula!

Continuação, através da técnica da roda de leitura, do estudo do subcapítulo "A Nostalgia Combatente de Túpac Amaru", da qual, emergiram os seguintes apontamentos:

- o Império Asteca e os astecas
- a extensão territorial do Império Asteca:


A extensão máxima do Império Asteca
Fonte: TRÍPLICE ALIANÇA ASTECA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2016. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tr%C3%ADplice_Alian%C3%A7a_Asteca&oldid=45720758>. Acesso em: 03 jul. 2018.

- a escravização dos astecas:

“É quase certo - escreve Sergio Bagú - que às minas espanholas foram lançados centenas de índios escultores, arquitetos, engenheiros e astrônomos, confundidos entre a multidão escrava, para realizar um tosco e esgotador trabalho de extração. Para a economia colonial, a habilidade técnica destes indivíduos não interessava. Eles só eram contados como trabalhadores não qualificados.” (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 32)

- a luta de Túpac Amaru II




- Obs.: não confundir e ver, também, a luta, muito anterior, do inca Túpac Amaru

terça-feira, 3 de julho de 2018

Vigésima nona aula!

Continuação do estudo do do subcapítulo "O Derramamento de Sangue e Lágrimas: entretanto, o Papa decidira que os índios tinham alma", o que foi feito através da roda de leitura.

Nesta aula, emergiram os seguintes apontamentos:

- Bartolomeu de las Casas e seus discursos inflamados que defendiam os índios, bem como, denunciavam os maus tratos por eles sofrido: como pode um cristão fazer isso com um ser humano?! É por isso que os índios preferiam mesmo ir para o inferno, que é para não se encontrarem com os "cristãos"...

O professor integrou o estudo do supramencionado subcapítulo chamando à reflexão sobre o quanto este tipo de ignorância (o racismo é fruto de somente uma coisa, da ignorância) nos dias atuais.

Feito isso, deu-se sequencia ao estudo com a leitura do subcapítulo seguinte, a saber: "A Nostalgia Combatente de Túpac Amaru", leitura da qual, emergiram os seguintes apontamentos:

- e extensão territorial teocrática do Império Inca

A expansão por Pachacuti.
Fonte: IMPÉRIO INCA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2018. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Imp%C3%A9rio_Inca&oldid=53185366>. Acesso em: 03 jul. 2018.

"[...] o império teocrático dos incas estava em seu apogeu, estendendo seu poder sobre o que hoje chamamos de Peru, Bolívia e Equador, abarcando parte da Colômbia e do Chile e chegando até o norte argentino e à selva brasileira; a confederação dos astecas tinha conquistado um alto nível de eficácia no vale do México; em Yucatán e na América Central a esplêndida civilização dos maias persistia em todos os povos herdeiros, organizados para o trabalho e a guerra." (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 31)

- o Império Maia
- a extensão territorial dos maias:

Extensão geográfica da civilização maia
Fonte: CIVILIZAÇÃO MAIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2018. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Civiliza%C3%A7%C3%A3o_maia&oldid=52345574>. Acesso em: 13 jun. 2018.

- o avanço técnico-científico dos ameríndios:

"Estas sociedades deixaram numerosos testemunhos de sua grandeza, apesar de todo o enorme tempo da devastação: monumentos religiosos levantados com maior sabedoria do que as pirâmides egípcias, eficazes criações técnicas para a luta contra a natureza, objetos de arte que denunciam um talento invicto. No museu de Lima podem ver-se centenas de crânios que foram objeto de puncturas e curas com placas de ouro e prata por parte dos cirurgiões incas. Os maias foram grandes astrônomos, tinham medido o tempo e o espaço com precisão assombrosa e descoberto o valor da cifra zero antes de qualquer outro povo na História. Os aquedutos e as ilhas artificiais criadas pelos astecas deslumbraram Fernão Cortez, embora não fossem de ouro."  (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 31)

- os índios feitos escravos e enviados aos socavões, minas
- a frenética substituição da agricultura de subsistência local pela mineira
- a consequente extinção de enormes quantidades e qualidades de culturas:

"Os espanhóis destruíram ou deixaram extinguir enormes cultivos de milho, mandioca, feijão, amendoim, batata doce; o deserto devorou rapidamente grandes extensões de terra que tinham sido trabalhadas pela rede incaica de irrigação. Quatro séculos e meio depois da conquista, só restam pedras e capim bravo em lugar da maioria dos caminhos que unia o império." (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 31-32)

- Segundo Galeano, o sociólogo estadunidense, John Collier, em seu livro "The Indians of America, Nova Iorque, 1947", afirma que um membro do Serviço Norte-Americano de Conservação de Solos calculava, "em 1936, que se neste ano se construíssem, com métodos modernos, os terraços incas, custariam uns 30 mil dólares por acre". No entanto, para Galeano:

"Tanto os terraços como os aquedutos de irrigação foram possíveis, naquele império que não conhecia a roda, o cavalo nem o ferro, graças à prodigiosa organização e à perfeição técnica conseguida através de sábia divisão de trabalho, mas também graças à força religiosa que regia a relação do homem com a terra - que era sagrada e estava, portanto, sempre arada."  (GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p. 32)  

Indians of the Americas
Capa do livro "The Indians of America, Nova Iorque, 1947", de John Collier
Fonte: Disponível em: <https://www.goodreads.com/book/show/28583675-indians-of-the-americas>. Acesso em: 03 jul., 2018. 

Obs.: a sinopse do livro acima, é:

"A longa história dos índios do Hemisfério Ocidental é trágica e inspiradora; trágica porque é um registro vergonhoso de conquista e espoliação por parte de homens brancos; inspiradora, porque dela surge a paixão e a reverência pela personalidade humana, pela teia de vida e para a Terra, que tem sido a sagrada confiança do índio desde antes da Idade da Pedra." (Fonte: Disponível em: <https://www.goodreads.com/book/show/28583675-indians-of-the-americas>. Acesso em: 03 jul. 2018).




21ª AULA: AVALIAÇÃO SEM CONSULTA!

Nesta aula procedeu-se à avaliação sem consulta, que se deu sob a forma de uma redação . A instrução, colocado no quadro pelo professor, foi...